Terena PDF Imprimir E-mail
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Grupo indígena com uma população estimada em 16 mil pessoas (2001), os terenas vivem atualmente em território descontínuo, fragmentado em pequenas “ilhas”, cercadas por fazendas e espalhadas por sete municípios sul-matogrossenses: Aquidauana, Anastácio, Dois Irmãos do Buriti, Miranda, Nioaque, Rochedo e Sidrolândia. Há também terenas vivendo em Porto Murtinho (Terra Indígena - TI cadiuéu  - kadiweu), Dourados (TI guarani) e no Estado de São Paulo (TI araribá). Nessas duas últimas localidades, os terenas foram levados pelo Serviço de Proteção aos Índios (SPI) para servir de modelo para os índios locais (tinham muita afinidade com as práticas agrícolas e eram relativamente obedientes ao sistema de controle imposto pelos funcionários do SPI).

Os terenas são os últimos remanescentes da nação Guaná, no Brasil, e um povo que fala a língua da família aruaque (aruak). A língua terena é falada pela maioria das pessoas que se reconhece hoje como terena. Possuem traços culturais essencialmente chaquenhas (região do Chaco). Povo formado predominantemente de agricultores, tem características expansionistas e guerreiras.

As reservas indígenas terenas, consolidadas a partir da década de 1920, serviram de ponto de apoio  para o reagrupamento das famílias que se dispersaram durante a Guerra do Paraguai e que ainda trabalhavam nos barracões das fazendas. Passaram a representar, para os terenas, não só o espaço necessário para a reafirmação de sua característica tribal, como também a  sua liberdade
 
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